sexta-feira, 7 de novembro de 2014

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS E EXPLICATIVAS

Subordinadas adjetivas Restritivas e Explicativas
As orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas se caracterizam por aspectos distintos
Falar sobre as orações subordinadas adjetivas já não mais representa para nós algo inédito, visto que, por meio do texto “Orações subordinadas adjetivas”,  tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais das características que a elas podemos atribuir.
Pois bem, convidamos você a ampliar seu conhecimento ainda mais sobre aqueles assuntos que a gramática nos traz, sabe? Claro que você sabe, pois todos eles são de fundamental importância para nós. Então, mãos à obra! A partir de agora conheceremos as duas classificações das orações subordinadas adjetivas: as restritivas e asexplicativas.
As adjetivas restritivas e adjetivas explicativas possuem características distintas

Perceba este exemplo a seguir:

Os alunos que falavam alto estavam perturbando a professora.
Como você pôde perceber, o termo que se encontra em destaque, “que falavam alto”, faz referência a somente um grupo de alunos, não a todos eles. Dessa forma, todo esse termo restringe, individualiza, o sentido do termo anterior, que no caso é representado por “alunos”.
Diante dessa razão podemos afirmar que se trata de uma oração adjetiva restritiva, que especifica, restringe, o termo ao qual se refere.
Agora, vamos analisar outro exemplo?

Os alunos, que são esforçados, conseguem obter um bom resultado nas avaliações.
Obviamente que aqui não se trata mais de um grupo específico, mas sim de todos os alunos esforçados, ou seja, todos os alunos possuem essa característica. Nesse sentido, devemos estar atentos a dois aspectos fundamentais: um deles é que o termo que aparece grifado se encontra entre vírgulas, e o outro é que o sentido se refere a um conjunto como um todo.
Por essas razões podemos afirmar que estamos diante de uma oração subordinada adjetiva explicativa.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
FONTE: http://www.escolakids.com/subordinadas-adjetivas-restritivas-e-explicativas.htm

PLANO DE AULA - ORAÇÕES SUBORDINADAS E COORDENADAS

GUILHERME PARADA PINHEIRO, LUCÉLIA DA SILVA COELHO  E MARCELO FUJISAKA

OBJETIVOS GERAIS

Estimular o senso crítico do aluno e a capacidade de análise das estruturas morfossintáticas, em funcionamento na língua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a capacidade de reflexão crítica sobre conceitos tradicionais e modernos da morfossintaxe  e sobre metodologia mais funcional de ensino.
Fazer o aluno reconhecer que para cada função sintática existe uma estrutura arbórea.

METODOLÓGICA
Metodologia:
Livro didático: como base para a leitura e prática de exercícios de todo o conteúdo das
unidades.
Tele-aulas: aulas expositivas complementares ao conteúdo de cada unidade.
Ambiente Virtual de Aprendizagem: atividades práticas, conteúdo completo e complementar,
espaço de interação e discussão no Fórum.

CONTEÚDO PRAGMÁTICO
conceituação e estrutura arbórea das orações de período composto: coordenadas e subordinadas.


MATERIAL DIDÁTICO
Livros, textos, lousa, giz

AVALIAÇÃO
2 provas bimestrais
Avaliação da participação do aluno em sala de aula pelo professor


DURAÇÃO
3 horas / aula por semana

BIBLIOGRAFIA
SILVA, Maria Cecilia Soua e KOCH, Ingedore Villaça, Linguistica Aplicada ao Portugues (Sintaxe), Cap. 3, 2009. 
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática Cap 4, 2010.

ORAÇÕES SUBORDINADAS E COORDENADAS

GUILHERME PARADA PINHEIRO, LUCÉLIA DA SILVA COELHO E MARCELO FUJISAKA


imagem extraída de: www.youtube.com

Orações Coordenadas
O período composto se caracteriza por ter mais de uma oração, ou seja dois ou mais núcleos verbais, dois ou mais predicados.
                                  - Eu irei á exposição (período simples)
                                  - Estou estudando para as provas, depois descansarei mais
                                     (período composto)
                              - Já me informei: a prova será na última semana de dezembro,
                                      se não houver nenhuma mudança (período composto)
Cada verbo é uma oração em si, no caso há de uma a três orações nos exemplos citados, em diversos gêneros textuais podemos notar a utilização dessas formas, seja em livros, jornais, revistas e artigos online.
Há dois tipos de relações possíveis entre as orações, elas podem ter uma relação de Coordenação ou uma de Subordinação.
As Coordenadas são assim denominadas quando estão juntas em um mesmo período, num mesmo contexto de informações, que terminam com a pontuação final, porém ainda tendo estruturas individuais:
- Estou lendo um bom livro, depois farei exercícios. (Período Composto)
Pode-se dizer:
1 – Estou lendo um bom livro
2 – Farei exercícios
Separando pode-se notar duas orações independentes, esse é o Período Composto por Coordenação.
Elas podem ser classificadas em: Coordenadas Assindéticas e Coordenada Sindéticas.
Coordenadas Assindéticas: são orações que não estão ligadas por um conectivo, estão apenas existindo uma em cima da outra.
Coordenadas Sindéticas: Elas são ligadas através de um conectivo entre si, por uma conjunção coordenativa, sendo assim elas podem ser divididas em várias categorias: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas.
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: e, nem, não só, mas também, não só ... como, assim ... como. Exemplos:
- Não só li como também anotei
- Nem lavei a louça, nem limpei o chão
- Lavei o carro e fui ao supermercado
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: mas, contudo, todavia, porém, entretanto, ainda, assim, no entanto, senão. Exemplos:
- Estava muito cansado, contudo gostei muito da aula
- Havia muitas pessoas no show, entretanto ninguém aplaudiu
- Muitos assistiram ao torneio, no entanto ninguém quis pagar
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: ou, seja ... seja, quer ... quer, ora ... ora, ou ... ou. Exemplos:
- Ou assistimos á premiação, ou dormimos mais cedo
- Quer queira quer não, irá chover amanhã
- Seja verão, seja inverno o sol brilha
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: consequentemente, por conseguinte, por fim, portanto, logo. Exemplos:
- Não bebi, portanto posso dirigir
- A matéria foi explicada, consequentemente cairá na prova
- A moto bateu no meu carro, por conseguinte levarei o carro na oficina
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: pois, ou seja, na verdade, isto é, a saber. Exemplos:
- Nos convidaram para o Concerto, na verdade compraram os ingressos
- Ficamos em casa pois o transito estava terrível
- O encontro foi ótimo, isto é, todos compareceram

imagem extraida de: www.escolakids.com
Orações Subordinadas
As Orações Subordinadas são orações que dependem umas das outras, ou seja, há uma conexão, elas estão ligadas por meio das estruturas.
Orações Subordinadas Substantivas
Essas são orações que têm a mesma função de um Substantivo.
- O jovem jogou um papel (período simples)
O jovem = sujeito
Jogou = verbo transitivo direto
Um papel = objeto direto
O Substantivo aparece em dois lugares na oração, ou seja em “jovem” e “papel”. Sendo assim em uma oração Subordinada haverá uma oração inteira no lugar de um desses dois substantivos.
- O jovem jogou enquanto os outros liam o anúncio (período composto)
O jovem = sujeito
Jogou = verbo transitivo direto
Enquanto os outros liam o anúncio = Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
- Quem os viu leu um anúncio (Período Composto)
Quem os viu = oração subordinada subjetiva
Leu = verbo transitivo direto
Um anúncio = objeto direto
As Orações Subordinadas Substantivas podem ainda exercer funções diferentes como: Predicativo, Objeto Indireto, Aposto e Complemento Nominal.
1 – Subjetiva: Ocupa a função de um sujeito
- É necessário que a banda ensaie
Verbo de Ligação + Predicativo + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
- Consta que aqueles indivíduos jovens foram vistos depredando a loja
VI + Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
2 – Predicativa : Ocupa a função do predicativo do sujeito
- A questão é se eles tocariam
Sujeito + Verbo de Ligação + Oração Subordinada Substantiva Predicativa
- A verdade é que ele não compôs a peça
Sujeito + Verbo de ligação + Oração Subordinada Substantiva Predicativa
3 – Objetiva Direta : Ocupa a função de objeto direto, completando o sentido do Verbo Transitivo Direto
- Eles querem que a Orquestra toque
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
- Os músicos pediram que a peça fosse arranjada
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
4 – Objetiva Indireta : Ocupa a função de Objeto Indireto
- Os compositores gostam de que esteja tudo organizado
Sujeito + Verbo Transitivo Indireto + Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
- O engenheiro de som precisa de que alguém o ajude
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
5 – Completiva Nominal : Ocupa a função de Complemento Nominal
- Tenho vontade de que chova muito
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Objeto Direto + Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
- Todo músico tem necessidade de que alguém o escute
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Objeto Direto + Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
6 – Apositiva : Ocupa a função de Aposto
- Todos os músicos tem a mesma expectativa: a de viver de sua arte
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Oração Subordinada Substantiva Apositiva
- Toda a população tem a mesma vontade: a de prosperar
Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Oração Subordinada Substantiva Apositiva
Orações Subordinadas Adjetivas
Essas orações possuem a função de um Adjetivo. Elas são introduzidas por um pronome Relativo e funcionam como Adjunto Adnominal desse.
- Esse foi um projeto bem-sucedido
                          Substantivo - Adjetivo (Adjunto Adnominal)
- Aquilo foi uma iniciativa que deu resultado
                                Substantivo – Adjetivo ( Adjunto Adnominal )
Nesse caso a conexão entre as duas orações é feita pelo pronome demonstrativo “que”.

Orações Subordinadas Adverbiais
Essas orações exercem o papel de Adjunto Adverbial do verbo da oração principal. Elas exprimem circunstâncias de: tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese entre outras.
Naqueles dias, pensei que não haveria mais tumultos.
   Adjunto Adverbial
Quando vi os dinossauros, achei-os singularmente espetaculares.

  Adjunto Adverbial

                           ESTRUTURA ARBÓREA PERÍODO COMPOSTO

domingo, 2 de novembro de 2014

PLANOS DE AULA SOBRE FUNÇÃO SINTATICA, PAPEL TEMATICO E TIPOS DE ORAÇÃO


PAPEL TEMÁTICO
OBJETIVOS GERAIS

Estimular o senso crítico do aluno e a capacidade de análise das estruturas morfossintáticas, em funcionamento na língua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a capacidade de reflexão crítica sobre conceitos tradicionais e modernos da morfossintaxe  e sobre metodologia mais funcional de ensino.
Fazer o aluno reconhecer que para cada função sintática existe um papel temático.

METODOLÓGICA
Metodologia:
Livro didático: como base para a leitura e prática de exercícios de todo o conteúdo das
unidades.
Teleaulas: aulas expositivas complementares ao conteúdo de cada unidade.
Ambiente Virtual de Aprendizagem: atividades práticas, conteúdo completo e complementar,
espaço de interação e discussão no Fórum.

CONTEÚDO PRAGMÁTICO
Relações semânticas que surgem das relações sintáticas


MATERIAL DIDÁTICO
Livros, textos, lousa, giz

AVALIAÇÃO
2 provas bimestrais
Avaliação da participação do aluno em sala de aula pelo professor


DURAÇÃO
3 horas / aula por semana

BIBLIOGRAFIA
PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. São Paulo – ÁtiCa.

TIPOS DE ORAÇÃO

OBJETIVOS GERAIS
Estudar as orações e a sua força ilocucionária

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estrutura das orações
Sua força ilocucionária

METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmica de grupo, pesquisas, atividades práticas em classe.

MATERIAL DIDÁTICO
Textos xerocados, livros, pesquisas on line.

AVALIAÇÃO
Provas bimestrais, participação do aluno em sala de aula e atividades que valem pontos.

DURAÇÃO
4 horas semanais / 80 horas/ aula semestral

BIBLIOGRAFIA
PERINI, Mário: GRAMÁTICA DESCRITIVA DO PORTUGUES, Cap 6: A ORAÇÃO SIMPLES, Pp 61- 91

FUNÇÃO SINTATICA

OBJETIVOS GERAIS
Estudar e analisar o conceito da função sintática do sujeito
 SUJEITO  A gramática tradicional normalmente refere-se ao sujeito como “um termo essencial na oração”. Essa definição pressupõe valor semântico e, como acabamos de verificar, há orações em que o sujeito pode estar ausente, por isso questionamos como ele pode ser um termo essencial. Há também alguns gramáticos que utilizam o método de se perguntar “quem” ou “o que” para se descobrir o sujeito da oração. No entanto, podemos obter como resposta o objeto (e não o sujeito) dessa oração. Partindo do princípio de que o sujeito é uma noção gramatical e, portanto, enquanto sintagma, articula-se ao verbo da oração, concordando com ele em tempo/modo, número/pessoa, sugerimos a metodologia adotada por Sautchuk (2010) em seu manual didático.  Primeiramente, a autora ressalta a natureza substantiva do sujeito, visto que é sempre representado por um sintagma nominal. Em seguida, destaca a posição primeira na estrutura S V C. Essas duas características morfossintáticas são essenciais para um reconhecimento prévio do sujeito na oração.

Simples
Quando possui um só núcleo.

Composto
Quando possui mais de um núcleo.

Oculto, desinencial ou implícito

Por elegância ou concisão, o sujeito simples não aparece expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência verbal.

Sujeito indeterminado
Quando a informação contida no predicado refere-se a um elemento que não se pode (ou não quer) identificar.

    a) O verbo está na terceira pessoa do plural e não há sujeito expresso na oração, nem é possível identificá-lo pelo contexto.
    b) o verbo está na terceira pessoa do singular, seguido do índice de indeterminação do sujeito se.
        OBS.: Só há índice de indeterminação do sujeito com verbo transitivo indireto.

Oração sem sujeito
Quando a informação veiculada pelo predicado não se refere a sujeito algum.

    a) verbos que exprimem fenômeno naturais (chover, ventar, anoitecer...)
    b) os verbos fazer, ser, estar na indicação de tempo cronológico ou clima.
    c) O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo transcorrido.
        OBS.: O verbo existir não é impessoal. Logo, ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando com ele.
Avaliação crítica:
Para identificar o sujeito basta fazer a pergunta o que antes do verbo(critério sintático), sujeito é o ser ao qual se atribui a idéia contida no predicado (critério semântico).
 Exemplo: Pedro comprou bananas.
Pergunta: Pedro comprou bananas? Sim ELE comprou, então identificado o sujeito.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Estrutura das orações
Estudo do Sujeito

METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmica de grupo, pesquisas, atividades práticas em classe.

MATERIAL DIDÁTICO
Textos xerocados, livros, pesquisas on line.

AVALIAÇÃO
Provas bimestrais, participação do aluno em sala de aula e atividades que valem pontos.

DURAÇÃO
4 horas semanais / 80 horas/ aula semestral

BIBLIOGRAFIA
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática (2010).

OS PAPEIS TEMÁTICOS E AS FUNÇÕES SINTÁTICAS

GUILHERME P PINHEIRO, LUCÉLIA DA SILVA COELHO E MARCELO FUSIJAKA
IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.odontomagazine.com.br

Papel temático é Segundo Perini (2006) a função semântica do sintagma na sentença.
Segundo Perini (2006) observa-se que há vários papéis temáticos e que a terminologia que os identifica pode variar aqui destacamos: Agente, Paciente, Instrumento, Fonte e Meta.

Agente: é o que faz a ação ligada a verbos com ação + animado
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Paciente: É o que sofre a ação ligada a verbos com ação
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Instrumento: usado para se fazer uma ação
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Fonte: indica a origem – Eu vim de São Paulo.

Meta: Indica o objetivo – Eu vou para os Estados Unidos.

Em uma oração cada sintagma assume um papel temático diferente.

REGRAS – ATRIBUIÇÃO DE PAPEL TEMÁTICO
Objeto Direto – se interpreta sempre como paciente

Adjunto Adverbial - se interpreta sempre como instrumento

O Sujeito se interpreta como: agente, instrumento ou paciente.

REGRAS PARA A PASSIVA

Agente da passiva que se inicia com “por” “pelo” se atribui o papel de agente

Não é necessário encontrar um agente – assuma que é agente não especificado

O sujeito se interpreta como paciente.

OS TIPOS DE ORAÇÃO E SUA FORÇA ILOCUCIONÁRIA

MARCELO FUJISAKA, LUCELIA DA SILVA E GUILHERME P PINHEIRO



Frase é todo enunciado capaz de transmitir uma idéia, pode ser uma palavra ou um conjunto de palavras. Exemplo: Silêncio! – Não fume!

Oração: é a forma de organizar as palavras, expressando as idéias. O verbo é necessário na oração; pode estar elíptico, ou seja, não constar na oração. A idéia de verbo também pode ser indicada por uma locução adverbial. Exemplos:

As fábricas poluem mais que os automóveis -

Fui ao cinema ontem.

Podemos classificar as frases em:

Declarativas – transmitem uma declaração: É por você que meu coração acelera.

Exclamativa – transmitem ideia de surpresa e admiração: Que lindo dia de sol!

Interrogativa – é sempre uma ideia de pergunta: Tudo bem com você?

Imperativa – transmite ideia de ordem: Faça toda a lição.

Optativa – transmitem ideia de opção ou vontade: Deus te faça feliz!

Formal – é a frase que requer uma forma mais culta e requintada da língua.

Coloquial: é a frase dita no cotidiano, sem fomalidades.

A FORÇA ILOCUCIONÁRIA


Todo enunciado tem uma força ilocucionária, quando o locutor quer realizar uma ação, pode ser um pedido, uma ordem, promessa, pergunta, ou mesmo interacional.

Você poderia fechar a janela? (pedido)

Você vai ao cinema? ) pergunta

Força ilocucionária é a intenção de quem fala.



Por exemplo: Você poderia me emprestar a caneta? Do ponto de vista sintático é uma interrogativa e do ponto de vista ilocucionário é um pedido.

FUNÇÕES SINTÁTICAS DA ORAÇÃO SIMPLES

ALUNOS: MARCELO FUJISAKA, LUCELIA DA SILVA E GUILHERME P PINHEIRO





Sujeito
O Sujeito é o sintagma nominal de natureza substantiva que , segundo Sautchuk, é um termo não preposicionado que pode ser substituído por um pronome reto : Ele(s) , Ela(s).
Sujeito Simples: O cachorro acaba de dormir
                               O cachorro acaba de dormir?
                               Sim, ele acaba de dormir.
Objeto Direto
É o complemento do verbo transitivo direto. Pode ser substituído por um pronome Oblíquo: o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, la, los, las.
                                  Eu perdi o livro
                                   Eu perdi-o
O Objeto Direto na voz ativa é um sintagma que funciona como sujeito na voz passiva:
                                   Eu perdi o livro ( voz ativa )
                                   O livro foi perdido por mim ( voz passiva )
Objeto Indireto
É o complemento do verbo transitivo indireto. Pode ser substituído, por ( lhe ).
                                   Obedeceu ao mestre
                                    Obedeceu-lhe
Predicativo do Sujeito
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração.
                                     Ele desceu do carro nervoso
                                      Ela subiu as escadas rapidamente
Predicativo do Objeto
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração
                                       João viu uma mulher pensativa

Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância. É o que modifica o sentido de um verbo.
                                  Eles se comunicam muito
                                   Sua escola é muito eficaz
                                  O atleta treinou muito rápido
Adjunto Adnominal
É o termo que determina , especifica ou explica um Substantivo. Ele possui função Adjetiva na oração, que pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos.
                                 A notável musicista alemã tocou um recital soberbo
Substituindo “musicista” pelo pronome “ela” temos : Ela tocou um recital soberbo
Os termos : a, notável e alemã são complementos do sujeito “Musicista” , eles acompanham o sujeito , o substantivo em questão. Por isso são chamados de Adjuntos Adnominais.
                                 A brilhante arquiteta americana projetou um edifício sem igual
     Substituindo o termo “arquiteta” pelo pronome “ela” temos: Ela projetou um edifício sem igual
Os termos : a, brilhante e americana, são os adjuntos adnominais aqui , pois se referem apenas ao sujeito “Arquiteta”

Complemento Nominal
O Complemento Nominal equivale a um complemento verbal, ele somente se relaciona a substantivos em que os significados transitam. Ele é passivo, sobre ele é que recai a ação.
                                          Jonathan tem muito amor à música
Os termos “À Música” classificam-se como Complemento Nominal, porque música é paciente de amar, ela recebe a ação.
                                          David é um amor de pessoa
O termo “de pessoa” é Complemento Nominal, porque “pessoa” é complemento de “amar”, ele pratica a ação de amar.
                                          Mozart foi um gênio da composição
O termo “da composição” é Complemento Nominal, porque “composição” é paciente de “gênio.
                                          J.S. Bach foi um mestre do Barroco
O termo “do Barroco” é Complemento Nominal , pois ele complementa o termo “mestre” ele sofre a ação de ser “mestre”

Aposto
O Aposto explica melhor um termo da oração que é geralmente um Substantivo ou outro de valor Pronominal, para especificá-lo melhor. Ele vem separado por vírgula, dois pontos ou travessão.
                                          Joaquim Rodrigo, o grande compositor, passou o seu conhecimento
O termo “ o grande compositor” é aposto do substantivo “Joaquim Rodrigo”.
                                          Ontem, domingo, escutei à obra de Vivaldi
O termo “domingo” funciona como aposto , pois ele explica melhor o tempo em que a ação foi cometida.

Vocativo
É um termo que não tem relação nem com o sujeito nem com o predicado, funciona separadamente desses dois termos sintáticos.
                                              Toque com mais precisão, Phillip
                                              Ouça com muita atenção, Carl
                                              A Música, caro Schubert, é uma arte
Os termos: Phillip, Carl, e caro Schubert , funcionam como vocativos, pois não são realmente necessários nas frases, eles apenas complementam as idéias.
Agente da Passiva
Para se compreender melhor o que é e como funciona o agente da passiva , é preciso primeiramente olhar para uma oração na voz passiva.
                                             Claude Debussy arquitetou uma peça (voz ativa)
                                             Uma peça foi arquitetada por Claude Debussy (voz passiva)
O agente da passiva é o agente da ação quando a frase é passada para a voz passiva, que no caso acima é “por Claude Debussy”, na primeira configuração  da frase, o sujeito é “Claude Debussy”, mas na segunda configuração ele passa a ser “uma peça”.
O Agente da Passiva é geralmente acompanhado de preposição, no caso aqui é “por”.
                                    Leornard Berstein conduziu a sinfonia (voz ativa)
                                    A sinfonia foi conduzida por Leornard Bernstein (voz passiva)
                                    Agente da passiva: por Leonard Bernstein

                                    Sigmund Freud estudou o comportamento humano (voz ativa)
                                    O comportamento humano foi estudado por Sigmund Freud (voz passiva)

                           

IMAGENS EXTRAÍDAS DE:
professorakedma.blogspot.com  (CHICO BENTO)
maratonadosconcursos.com.br (dedo de pergunta)
envolverde.com.br (boneco e interrogação)
unieducar.org.br (MORFOSSINTAXE)

BIBLIOGRAFIA
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática (2010). CAPÍTULO 4.