SUMÁRIO
Introdução
Análise da Conversação
Símbolos
Considerações Finais
Considerações Finais
Bibliografia
Este trabalho analisa a fala que se materializa no gênero textual de um atendimento na secretaria de uma escola.
O objetivo é verificar as ocorrências linguísticas e a organização da fala.
Para isso gravamos uma conversa natural entre duas participantes e apresentamos a analise dessa conversação com base nos pressupostos teóricos de Análise da Conversação segundo L.A.Marscuschi.
A Análise da Conversação teve início em 1960 no campo dos estudos sociológicos ligados à etnometodologia onde os teóricos investigam os vários aspectos da organização do texto conversacional. É uma atividade que move a interação comunicativa.
INTRODUÇÃO
Este trabalho analisa a fala que se materializa no gênero textual de um atendimento na secretaria de uma escola.
O objetivo é verificar as ocorrências linguísticas e a organização da fala.
Para isso gravamos uma conversa natural entre duas participantes e apresentamos a analise dessa conversação com base nos pressupostos teóricos de Análise da Conversação segundo L.A.Marscuschi.
Contextualização da Análise do Discurso
A Análise da Conversação teve início em 1960 no campo dos estudos sociológicos ligados à etnometodologia onde os teóricos investigam os vários aspectos da organização do texto conversacional. É uma atividade que move a interação comunicativa.
É o estudo do texto oral, natural e presencial produzido em situações espontâneas, não em situações gravadas como novelas, cinemas, conversa por telefone, televisão.Luiz Antonio Marcuschi (1980) estabelece a organização e o funcionamento da cognição por meio da investigação da conversação.
Etnometodologia (Garfinkel,60) é ligada a sociologia da comunicação e à Antropologia Cognitiva e se preocupa com as ações diárias das mais diversas culturas, como se apropriam de conhecimento social, etno e como aplicam seus conhecimentos, metodologia.
Na análise da conversação há 3 níveis:
1) Macronível: contexto maior, condições de produção, abertura, fechamento e parte central, e o tema central e subtemas da conversação
2) Nivel médio: Turno conversacional, tomada de turnos, sequencia conversacional, atos de fala e marcadores conversacionais (MCs) que podem ser verbais, não verbais ou prosódicos, MCs Simples - “mas” “eh” “aí”, MCs compostos – “Sim mas”, “ bom mas ai”, MCs oracionais – “eu acho que”, “sim mas me diga”, MCs prosódicos: entonação, pausa, hesitação, tom de voz.
3) Micronível: Superficie do texto, que constituem sua estrutura sintática, lexical, fonológica e prosódica.
A transcrição deve ser legível. Analisa corpus orais inclui entonação e gestos, recursos não verbais utilizados na fala. Paralinguagem – Pequenos sons emitidos: hn, shii, tsc: Cinésica – Movimentação e gestos; Proxêmica – distância entre os interlocutores; Tacêsica – toques e silêncio.
[[ - falas simultâneas quando dois falantes iniciam ao mesmo tempo um turno – [ - sobreposição de vozes, quando a concomitância das falas é a partir de um certo ponto
[ ] - quando ocorre a sobreposição num dado ponto do turno e não forma novo turno usa-se um colchete abrindo e outro fechando
(+) – Pausas e silêncios entre parentes
( ) – dúvidas usa-se parênteses ou escreve-se o que se supõe ter ouvido
/ truncamento brusco
MAIÚSCULA – palavra ou sílaba pronunciada com ênfase
:: - alongamento de vogal
(( )) – comentário do analista
- - - - - - - - silabação, pronunciada silabadamente
” – corresponde mais ou menos a um ponto de interrogação
’ – uma vírgula ou um ponto e virgula
’ – abaixo da linha para uma descida leve e brusca
E e e ele – repetições da parte repetida
Eh,ahã,ah – pausa preenchida, hesitação
...ou/.../ transcrição parcial
L48 – indicação e idade do falante
A organização da conversa é feita pelo turno da sala, e o ideal é falar um de cada vez e não um só falar sozinho, e isso é feito através de sinais para marca o fim de um turno, assalto, pode ser requerida ou consentida pelo falante.
Objetivo: Analisar a interação verbal ou (a fala em interação)
Este trabalho é de suma importância para o curso de letras, já que seremos futuros professores e por ser a conversação a prática social mais comum do dia a dia. E como disse “Lacon” Nós não falamos. Nós somos falados pelo nosso inconsciente. A fala nos denuncia. Expõe o nosso inconsciente.
Aguardando na recepção para ir na tesouraria pagar um boleto foi que gravei a conversa, liguei a câmera fiquei ali sentada com ela não mão como se estivesse arrumando alguma coisa.
A língua é viva e analisar a conversação nos abre uma imensa perspectiva para futuros trabalhos científicos, com base nestas coletas através de gravações do cotidiano, pois segundo “Lacon”; Nós não falamos. Nós somos falados pelo nosso inconsciente. A fala nos denuncia. Expõe o nosso consciente.”. É a constituição do sujeito através da fala.
MARCUSCHI, L.A. Análise da conversação. 6 Ed.São Paulo: Ática,2007b.
DIONISIO, Ângela P. Análise da conversação. In MUSSALIN, F. & BENTES,
A.C. (orgs) Introdução a Linguistica – Dominios e fronteiras. 6 ed.São Paulo:
Cortez, vol. 2,2005,p69-99
Na análise da conversação há 3 níveis:
1) Macronível: contexto maior, condições de produção, abertura, fechamento e parte central, e o tema central e subtemas da conversação
2) Nivel médio: Turno conversacional, tomada de turnos, sequencia conversacional, atos de fala e marcadores conversacionais (MCs) que podem ser verbais, não verbais ou prosódicos, MCs Simples - “mas” “eh” “aí”, MCs compostos – “Sim mas”, “ bom mas ai”, MCs oracionais – “eu acho que”, “sim mas me diga”, MCs prosódicos: entonação, pausa, hesitação, tom de voz.
3) Micronível: Superficie do texto, que constituem sua estrutura sintática, lexical, fonológica e prosódica.
A transcrição deve ser legível. Analisa corpus orais inclui entonação e gestos, recursos não verbais utilizados na fala. Paralinguagem – Pequenos sons emitidos: hn, shii, tsc: Cinésica – Movimentação e gestos; Proxêmica – distância entre os interlocutores; Tacêsica – toques e silêncio.
SÍMBOLOS
[[ - falas simultâneas quando dois falantes iniciam ao mesmo tempo um turno – [ - sobreposição de vozes, quando a concomitância das falas é a partir de um certo ponto
[ ] - quando ocorre a sobreposição num dado ponto do turno e não forma novo turno usa-se um colchete abrindo e outro fechando
(+) – Pausas e silêncios entre parentes
( ) – dúvidas usa-se parênteses ou escreve-se o que se supõe ter ouvido
/ truncamento brusco
MAIÚSCULA – palavra ou sílaba pronunciada com ênfase
:: - alongamento de vogal
(( )) – comentário do analista
- - - - - - - - silabação, pronunciada silabadamente
” – corresponde mais ou menos a um ponto de interrogação
’ – uma vírgula ou um ponto e virgula
’ – abaixo da linha para uma descida leve e brusca
E e e ele – repetições da parte repetida
Eh,ahã,ah – pausa preenchida, hesitação
...ou/.../ transcrição parcial
L48 – indicação e idade do falante
A organização da conversa é feita pelo turno da sala, e o ideal é falar um de cada vez e não um só falar sozinho, e isso é feito através de sinais para marca o fim de um turno, assalto, pode ser requerida ou consentida pelo falante.
Objetivo: Analisar a interação verbal ou (a fala em interação)
Este trabalho é de suma importância para o curso de letras, já que seremos futuros professores e por ser a conversação a prática social mais comum do dia a dia. E como disse “Lacon” Nós não falamos. Nós somos falados pelo nosso inconsciente. A fala nos denuncia. Expõe o nosso inconsciente.
Aguardando na recepção para ir na tesouraria pagar um boleto foi que gravei a conversa, liguei a câmera fiquei ali sentada com ela não mão como se estivesse arrumando alguma coisa.
Considerações Finais
Bibliografia
MARCUSCHI, L.A. Análise da conversação. 6 Ed.São Paulo: Ática,2007b.
DIONISIO, Ângela P. Análise da conversação. In MUSSALIN, F. & BENTES,
A.C. (orgs) Introdução a Linguistica – Dominios e fronteiras. 6 ed.São Paulo:
Cortez, vol. 2,2005,p69-99
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